Conheça algumas das principais doenças ocupacionais, e veja dicas de como preveni-las.

As doenças ocupacionais costumam acometer os colaboradores no ambiente de trabalho devido ao esforço repetitivo, às más condições de postura e de ergonomia e à exposição excessiva e constante a fatores nocivos, entre outros motivos.

Um ambiente de trabalho insalubre ou que não fornece devidamente os equipamentos de proteção individual (EPIs) está sujeito a sofrer com altas taxas de rotatividade e de absenteísmo, com o adoecimento constante de seus funcionários.

Muitas vezes, essas doenças aparecem de forma silenciosa. Nesses casos, o tratamento é difícil e é muito frequente que as limitações decorrentes da própria doença impossibilitem o retorno ao serviço. Para outros trabalhadores, a retomada da atividade profissional significa o agravamento da doença, já que ela está ligada à atividade que desempenhavam.

Veja abaixo 3 das principais doenças ocupacionais, seus sintomas e o que deve ser feito para preveni-las, a fim de preservar a saúde dos colaboradores.

1 – Doenças Ocupacionais Psicossociais

Referem-se ao que abala a saúde mental, física e social do trabalhador. Esse é um tipo de doença ocupacional que pode levar o colaborador a um isolamento e, inclusive, afastá-lo definitivamente de suas atividades.

Stress no Trabalho

Uma das mais graves manifestações de estresse no trabalho é a Síndrome de Esgotamento Profissional ou Síndrome de Burnout.

Entre as razões mais comuns, estão:

  • intensidade do trabalho;
  • tempo no desempenho da função;
  • insegurança decorrente da situação de trabalho;
  • exigências emocionais da função;
  • assédio moral ou sexual.
  • medo de cometer erros;
  • jornada de trabalho exaustiva;
  • alta demanda por concentração mental;
  • ambiente desfavorável ou muito competitivo;
  • trabalho monótono;
  • desmotivação.

Prevenção

A melhor forma de prevenção é com a valorização da dimensão humana do trabalhador e a promoção de condições propícias à sua motivação. A avaliação e o controle do risco para doenças psicossociais no local de trabalho devem ser permanentes, bem como a gestão do estresse laboral, a adoção de ações capazes de promover o bem-estar mental dos colaboradores, entre outras medidas.

2 – Lesão por Esforço Repetitivo (LER)

A LER é causada pelo exercício prolongado e repetitivo de determinado movimento. É uma síndrome que constitui um grupo de doenças, como tendinite, bursite, síndrome do túnel do carpo e outras mialgias (dores musculares).

Lesão de esforço repetitivo

Elas afetam os tendões, músculos e nervos dos membros superiores, causando uma sobrecarga no organismo, e pode ser adquirida e desenvolvida por pessoas que desempenham as mais variadas funções.

Os sintomas iniciais são:

  • formigamento;
  • dores nos membros superiores e nos dedos;
  • inflamação;
  • dificuldade nos movimentos;
  • insensibilidade;
  • dormência;
  • falta de força nas mãos.

Prevenção

Para prevenir a LER, o recomendável é que sejam utilizados equipamentos ergonômicos, como descanso para os pés para quem fica muito tempo sentado ou apoio para o pulso para quem digita muito. As pausas durante a atividade ou trabalho também são de extrema importância, assim como a ginástica laboral para o fortalecimento das articulações e músculos que são atingidos pelos esforços repetitivos.

3 – Transtornos Auditivos

A perda da sensibilidade auditiva pode ser adquirida e desenvolvida quando há uma exposição contínua e intensa a ruídos.

Protetor auricular

Sendo assim, as atividades que mais expõem trabalhadores a ruídos são a mineração, a construção civil, o trabalho em aeroportos e a operação de máquinas e equipamentos diversos.

A perda auditiva ocorre de forma gradual. É importante que o funcionário esteja atento a qualquer sinal de diminuição na acuidade auditiva e busque ajuda médica assim que notar os sintomas, que incluem:

  • dores de cabeça;
  • dificuldade de compreensão;
  • tonturas;
  • irritabilidade;
  • zumbido no ouvido;
  • demanda da intensidade de sons.

Prevenção

A melhor maneira de prevenir a perda da sensibilidade auditiva é com a correta utilização dos Equipamentos de Proteção Individual, em especial do protetor auricular. Porém, a proteção coletiva, com isolamento das fontes de ruído, não deve, de forma alguma, ser deixada de lado.

Fontes:

Blog Segurança do Trabalho. Disponível em – https://blog.sst.com.br/doencas-ocupacionais/

Volk do Brasil. Disponível em – https://blog.volkdobrasil.com.br/doencas-ocupacionais/

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